Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André - E.L.C.V.

Cineclube

Data da exibição - 01/10/2018
Exibição do curta metragem AS MULHERES PENSAM e do longa metragem SEM RAIZ do Coletivo Tela Suja Filmes

 

Programação realizada em parceria do Coletivo Tela Suja Filmes com a Escola Livre de Cinema e Vídeo.

18h

Gratuito

Idade: Livre


Local: Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André - ELCV - Avenida Utinga, 136 - Bairro Vila Metalúrgica - Santo André

 

AS MULHERES PENSAM

 

Ficção

5 min

Digital

Cor

SP

2015

 

Mulheres conversam sobre seus cansativos trabalhos enquanto refletem sobre sua condição de quase morte. As mulheres pensam todos os dias em como viabilizar a própria vida e todos os dias pensam em morrer também.

 

SEM RAIZ

 

Ficção

80min

Digital

Cor

SP

2017

 

Quatro trabalhadoras da cidade em suas relações de sobrevivência. Uma trabalhadora do campo, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Poesia arrancada como erva daninha do solo de nosso tempo.

 

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COLETIVO TELA SUJA FILMES

 

Saiba mais

 

http://coletivotelasujafilmes.blogspot.com/

 

https://www.facebook.com/telasujafilmes/

 

https://vimeo.com/telasujafilmes

 

 

Histórico

 

O Coletivo Tela Suja Filmes desde 2011 estuda, discute, pesquisa, produz e exibe cinema político de ficção e documentário, crítico, popular e de baixíssimo orçamento.

 

O Coletivo tem suas bases formadas a partir de experimentos cinematográficos realizados por Renan Rovida desde a metade da década de 1990 no Vale do Paraíba. Depois da junção de Renan Rovida e Maria Tereza Urias na fundação do Coletivo, esta experiência  incipiente do vídeo começa a tomar forma como cinema propriamente dito, mas não como um cinema ortodoxo que tenha suas bases na formação clássica do cinema, mas um cinema provavelmente muito mais embebido na experimentalidade que outros campos artísticos possam colaborar, no que tange a inventividade e à partir da precariedade material. 


Logo após a fundação, Talita Araujo e Danilo Dilettoso, ambos oriundos do teatro e ex- integrantes do Coletivo Teatral PicNics Urbanos no ABC paulista, passam a somar suas experiências das artes cênicas, do vídeo e da performance ao coletivo. A partir desta configuração, o coletivo dá continuidade e aprofunda sua verve à uma produção que busca alimentar a obra de arte do sentido da ousadia aliada à consciência de classe. Trata-se portanto de um coletivo formado por trabalhadores da arte e que busca produzir arte “consumível” por sua própria classe: a trabalhadora.

 

Filmes questionadores da ordem econômica capitalista, que buscam instigar aquele que assiste sobre a condição material em que se encontra, promovendo reflexão e comoção para a urgência de transformação social através da arte em questão. A partir deste olhar materialista histórico, o Coletivo Tela Suja Filmes tem também se acirrado no posicionamento contrário a opressão da mulher na sociedade de classes.

 

Portanto, intenta-se a realização da exibição, na Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André, de dois filmes produzidos pelo coletivo nos últimos anos, e que tratam de maneira mais detida a situação da mulher na sociedade de classes: o longa metragem “Sem raiz” e o curta “As mulheres pensam”.

 

 

Participação em Mostras e Festivais

 

O Coletivo Tela Suja Filmes foi criado em 2011 com a produção do curta-metragem ENTRE NÓS, DINHEIRO. Este filme estréia no mesmo ano no Centro Cultural São Paulo e logo é selecionado para o FELCO – Festival Latino Americano de Cine Obrero, exibido em diferentes pontos da cidade de São Paulo e faz itinerância em Porto Alegre em parceria com o Sindicato dos Bancários no Fórum Social Temático. Por sua vez o Coletivo Tela Suja Filme também organiza exibições nas sedes dos grupos de Teatro da cidade de São Paulo, Companhia Antropofágica na Zona Oeste e Brava Companhia na Zona Sul. Em 2012, o filme é exibido na 15a Mostra de Cinema de Tiradentes, dentro da Mostra Foco (Competitiva); no 1o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba na Competitiva Olhares do Brasil; na 7a Mostra de Cinema de Ouro Preto; no 3o Festival de Cine del Conurbano – FECICO Patria Grande Cine Latinoamericano em Buenos Aires – Argentina; no 10o Festival de Cine Social y Antisocial – FECISO em Santiago do Chile – Chile; no 34o Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano (Competitiva Oficial) em Havana – Cuba. Neste mesmo ano, o diretor Renan Rovida é convidado a exibir e debater o filme na aula de pós-graduação do Prof. Doutor Ismail Xavier, na matéria O Ator como Forma Fílmica, lecionada por Pedro Maciel Guimarães, como exemplo de trabalho de ator no cinema contemporâneo e suas relações com o teatro, na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP).

 

Em 2013, ENTRE NÓS, DINHEIRO continua sendo exibido no 13o Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe; na 6a Mostra Luta – Campinas – SP; e na 13a MFL – Mostra do Filme Livre – São Paulo. E também neste ano, o coletivo decide fazer uma campanha de arrecadação e através de doações de muitos amigos, viabiliza com R$12.000,00 a produção seu segundo curtametragem, COICE NO PEITO. Em 2014, estreia COICE NO PEITO na 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes dentro da Mostra Foco (Competitiva). O filme segue suas exibições nos circuitos de festivais no 3o Olhar de Cinema Festival Internacional de Curitiba na Competitiva Internacional de Curtas-metragens; no 25o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo dentro da Mostra Brasil, com itinerância por Jundiaí no Sindicato dos Metalúrgicos e no Museu Solar do Barão, em Ribeirão Preto no Cineclube Cauim, e em São José dos Campos no Centro Cultural Clemente Gomes; no 1º Festival Internacional de Cine de Caracas na “Competencia Cortometraje Ficción” em Caracas –Venezuela; no 2o Encuentro La Possible Actualidad de Brecht em Buenos Aires – Argentina; no 16o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte na Competitiva Brasil; na 14a Goiânia Mostra Curtas na competitiva Curta Mostra Brasil; na 10a Mostra Cinema Conquista em Vitória da Conquista – BA; na Semana Paulistana do Curta Metragem; no XI CineFest GatoPreto. Os prêmios recebidos por este último trabalho são: Menção Honrosa na 17a Mostra de Cinema de Tiradentes pelo Júri da Crítica, Prêmio do Público no 3o Olhar de Cinema, Prêmio de melhor curtametragem do júri oficial no 1o Festival Internacional de Cine de Caracas – Venezuela, Prêmio Especial do Júri no 16o Goiânia Mostra Curtas, Primeiro Prêmio na Semana Paulistana do curtametragem, melhor curta- metragem no XI CineFest Gato Preto. Neste mesmo ano de 2014, os dois curtas-metragens do Tela Suja Filmes são convidados a serem exibidos no Grupo de Pesquisa – História da Experimentação no Cinema e na Crítica – coordenado pelo Prof. Doutor Rubens Machado Junior., dentro da ECA-USP, e os filmes são analisados por Felipe de Moraes e por Rubens Machado Junior. Também em 2014, o Coletivo Tela Suja Filmes organiza junto a outros coletivos de cinema e teatro o Ciclo CINE DEMÊNCIA, do Cineclube Cinema em Revista, realizado no Espaço Cultural Latino-Americano (ECLA), em São Paulo. Ainda em 2014, o Tela Suja Filmes inicia um processo de trabalho de criação colaborativa entre atrizes, diretor e roteiristas, à partir do tema Empreendedorismo Feminino, trabalho que culminou no roteiro do longa-metragem SEM RAIZ. Em paralelo, o Tela Suja filmes tem contemplado na primeira edição do Edital de Ações de Fomento ao Audiovisual, do Governo do Estado de São Paulo, o projeto AS VEIAS ABERTAS DO CINEMA LATINOAMERICANO, em que realizou ações de formação, produção e exibição cinematográficas. Em 2015 é convidado a participar da Feira Antropofágica de Opinião e produz dois experimentos fímlicos de curta-metragem VAPOR NA CALDEIRA, dirigido por Renan Rovida e AS MULHERES PENSAM dirigido por Talita Araujo. Ambos protagonizados pela atriz Ruth Melchior. Neste projeto, ao longo de 2015, realizou um estudo sobre o Novo Cinema Latino- Americano, através das ações de formação com a realização das mesas de debate sobre Direção Anticolonialista, com Andrea Tonacci e Adirley Queirós, e sobre Roteiro Anticolonialista, com Thiago Mendonça e Francis Vogner dos Reis, além da oficina de formação para o coletivo e convidados com o cineasta Adirley Queirós. Realizou também as ações de produção do curta- metragem CAPITAL/INTERIOR e o desenvolvimento do roteiro de longa-metragem O MATA PATRÃO DE SUMARÉ. E das ações de exibição com o Cineclube Itinerante, que percorreu 4 cidades do estado (Sumaré, Taubaté, São Bernardo do Campo e São Paulo) e exibiu sete filmes dentre os quais Memórias do Subdesenvolvimento e Até Certo Ponto, ambos de Tomás Gutierrez Alea, Serras da Desordem, de Andrea Tonacci e Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós.

 

Durante o ano de 2016, o Coletivo Tela Suja Filmes finaliza seu longa-metragem SEM RAIZ. E em 2017, na 20a Mostra de Cinema de Tiradentes, estreiam o curta-metragem CAPITAL/INTERIOR, na Mostra Panorama, e o longa-metragem SEM RAIZ, integrando a Mostra Aurora.


 

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