04/09/2019 Débora Belo – Noite de Kino 2019 - 30º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo – Kinoforum

Meu nome é Débora Belo, tenho 24 anos, resido em Santo André e participei da produção do curta metragem produzido por alunos da ELCV e exibido na Noite de Kino do 30º Festival Internacional de curtas-metragens de São Paulo. Em agosto de 2019 conheci a Escola de Cinema e vídeo de Santo André, ao participar de um Workshop sobre cinema marginal com minha turma do Núcleo de Iniciação teatral da Escola Livre de Teatro e neste episódio fomos convidados a atuar voluntariamente na produção de um curta que teria apenas 48 horas para elaboração, produção e entrega final.

A palavra iniciação tem definido este ano para mim, com diversas situações vividas pela primeira vez, ganho de experiência e aprendizados dos mais variados. Ao participar do curta “O ataque das pulgas invisíveis assassinas” não foi diferente, pois nunca havia me envolvido com produções audiovisuais, apenas me considerava grande fã do cinema nacional.

Grande foi minha surpresa quando me disseram que eu seria a protagonista do curta, um misto de surpresa e entusiasmo além do medo de decepcionar a equipe com minha pouca experiência. No entanto este contato me proporcionou uma nova visão sobre o que é atuar, do que se trata uma direção cinematográfica e quais são os detalhes técnicos que estão por trás de uma cena, por mais breve e simples que ela seja. Também foi possível vivenciar a complexidade de filmar um plano sequência, onde não existe cortes na cena.

O trabalho realizado pelos alunos da ELCV remete muito ao trabalho no Teatro de grupo, onde o resultado depende do grupo, de sua coesão e entrosamento, da humildade em aceitar mudanças, sugestões e críticas. Foi muito especial compartilhar estes dois dias de produção, com reuniões de afinamento, ensaios e muitos takes gravados até chegar em um resultado satisfatório para todos. Certamente não esquecerei essa experiência que foi muito valiosa para mim, além de gratificante pois me senti acolhida e valorizada por todos.

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Foto por Francisco Macedo