Visita dos alunos da Turma 7 à Exposição do Castelo Rá-Tim-Bum no MIS |
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No dia 02 de dezembro de 2014, dia do encontro dos Pontos MIS realizado no MIS - Museu da Imagem e do Som de São Paulo, em conversa com o responsável pelo evento André Sturm foi informado de que seria possível para a E.L.C.V. levar seus alunos à exposição do Castelo Rá Tim Bum como parte da parceria com MIS.
A Encarregada da escola, Ana Cristina da Silva, entrou em contato com Silmara e Renana, do MIS, responsáveis pelo agendamento de grupos à exposição, formalizou a solicitação, acertou os detalhes da visita e inscreveu os alunos da Turma 7 que demonstraram interesse em visitar a exposição.
A visita ocorreu no dia 21 de dezembro de 2014, com valor de meia entrada a todos da escola que se inscreveram previamente no grupo que foi visitar a exposição e teve como um de seus objetivos conhecer o material cênico em exposição e detalhes sobre este importante programa da TV brasileira da década de 90 do século passado ampliando os conhecimentos de formas, cores, contextos, criação e muitos mais detalhes sobre uma produção deste porte a todos os que participaram.
Esta visita fecha o calendário de atividades da escola com grande estilo neste ano de 2014.
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Castelos Rá-Tim-Bum - A Exposição
O MIS apresenta a mostra Castelo-Rá-Tim-Bum – A exposição, uma homenagem ao programa infantil da TV Cultura que em 2014 completa 20 anos do início de sua veiculação.
Concebida pela equipe do Museu da Imagem e do Som com apoio da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, a mostra é um tributo ao programa que é considerado um dos melhores produtos audiovisuais da história da televisão brasileira.
A exposição, que ocupa o primeiro e o segundo andares do Museu, é dividida em duas partes. Em uma delas, os visitantes podem conferir peças do acervo, muitas delas recuperadas e restauradas pelo MIS, como objetos de cena, fotografias, figurinos dos personagens e trechos do programa que até hoje são hit, como Lavar as mãos, música de Arnaldo Antunes. Depoimentos gravados pelos atores do elenco original especialmente para a exposição complementam esta parte. Em outra, uma experiência lúdica espera os visitantes, que podem literalmente entrar no Castelo. Para tanto, mais de dez ambientes, como o saguão e a biblioteca, estão recriados. O público também pode ver de perto bonecos originais, como o Gato Pintado, o monstro Mau, a cobra Celeste e as botas Tap e Flap.
Retirado da página: http://www.mis-sp.org.br/icox/icox.php?mdl=mis&op=programacao_interna&id_event=1602
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MIS: NOVOS DIÁLOGOS
MIS: Novos DiálogosA trajetória do Museu da Imagem e do Som refletiu as transformações pelas quais as culturas brasileira e mundial passaram. Atualmente, quando a tecnologia se alia à sensibilidade humana na criação artística, e as instituições se adequam às demandas sociais, o MIS se afirma como espaço que coloca em diálogo vivo memória e contemporaneidade, investigação técnica e ampliação do acesso às inovações da arte.
Em 2011, o MIS recebeu um novo plano de atividades sob a gestão de André Sturm. Assim, frente a todo o seu valor histórico e cultural na cidade de São Paulo, o museu passa a ser um espaço de encontro para população paulista, onde a pluralidade na programação artística e a efervescência cultural prevalecem. Este MIS, que tem suas atividades garantidas por uma parceria público-privada gerenciada pela Organização Social de Cultura Paço das Artes, passou, então, a atuar baseado em áreas pensadas para agir de forma coordenada e complementar.
Eixos de atuação
Quatro linhas de atuação foram estabelecidas pela nova gestão. São elas: programação (manter o espaço atual para as novas mídias e ampliar o leque de atividades, especialmente com foco em cinema e fotografia); acervo (ampliar a digitalização de material audiovisual para exibição ao público); capacitação (promover ações de fomento à educação cultural como cursos, palestras, seminários etc.); e Pontos MIS (pontos de difusão e capacitação audiovisual espalhados pelo Estado de São Paulo).
Interligada às demais áreas de atuação do MIS, as programações atuais, com curadorias próprias ou de convidados, ocupam todos os espaços expositivos do Museu rotativamente, além de produzir eventos de cinema, vídeo e música – muitos deles multimeios – para os dois auditórios. O Museu da Imagem e do Som também mantém a disposição do público uma midiateca, que dá acesso livre a publicações, cópias de difusão de seu acervo de áudio e vídeo e a uma lan house e biblioteca especializada que fornece material específico para entidades culturais e educativas.
Com a nova gestão, o MIS também passa a ter uma programação fixa composta pelo Acervo Vivo, mostra que reúne uma seleção da equipe do MIS em seu acervo de mais de 200 mil itens; o Cinematographo, que conta com projeção de filmes mudos sonorizados por músicos ao vivo; e o Estéreo MIS, espaço dedicado a fortalecer e estimular a atuação da música independente nacional. Além disso, dedica um domingo por mês para as crianças e suas famílias com a da Maratona Infantil que conta com a exibição de filmes, oficinas variadas, circo, teatro, contação de histórias, shows e diversas outras atividades.
Além da programação, o museu lança convocatórias como a Residência LABMIS, projeto anual de residência nacional e internacional que desenvolve ação de fomento à produção de arte e conhecimento em novas tecnologias, congregando cursos, oficinas, programas de residência e intercâmbios artísticos; a Nova Fotografia, que busca criar um espaço permanente para exposição de fotografias de artistas promissores que se distinguem pela qualidade e inovação de seu trabalho; e o Curta MIS, com o objetivo criar um espaço permanente de lançamento de curtas-metragens inéditos.
O Núcleo Educativo do MIS ganha um papel ainda mais preponderante numa situação em que o contemporâneo, além de significar uma abertura para novas possibilidades de ação, aparece como algo ainda enigmático porque trata do tempo presente. Nesse sentido, Núcleo Educativo perpassa e envolve todos os demais setores e significa o grande elo de comunicação não só com a parte da sociedade que já vê o museu inserido em seu entretenimento ou em seu modo de desvendar o mundo atual, mas, principalmente, com estudantes das redes públicas e privadas que estão construindo um repertório simbólico que dê conta de suas inquietações.
O Hyperlink é uma outra convocatória que demonstra a importância do Núcleo Educativo como agregador das demais ações do Museu. Criado em 2009, procura trazer os artistas que têm seus trabalhos expostos no MIS para dialogar com o público, mediado por jovens preparados previamente em oficinas de formação ministradas pela equipe de educadores do Museu e foca-se na importância da formação de jovens protagonistas no campo cultural e na deselitização do discurso gerado para e pela arte contemporânea.
O Centro de Memória e Informação do MIS (CEMIS), conta com mais de 200 mil itens. São fotografias, filmes, vídeos, cartazes, discos de vinil e registros sonoros. Entre os destaques estão depoimentos de Tarsila do Amaral, Tom Jobim, registros em áudio sobre a Companhia cinematográfica Vera Cruz, Memória do Rádio e Memória Paulo Emílio Salles Gomes.
A trajetória do MIS: do nascimento à atualidade
O Museu da Imagem e do Som foi criado em 29 de maio de 1970, já vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. Na época, a ideia era construir um museu que preservasse e produzisse a imagem e o som, conceito este que tomou forma após a inauguração do MIS do Rio de Janeiro, concebido pelo jornalista Carlos Lacerda, em 1961. Contaminado pelo ideal fluminense, o então governador de São Paulo, Abreu Sodré, incumbiu o jornalista Luiz Ernesto Kawall de organizar o similar paulista. Com uma comissão formada por destacados profissionais do cinema e do jornalismo – do qual constavam personalidades como o crítico Paulo Emílio Salles Gomes e o professor da USP Rudá de Andrade – a iniciativa foi posta em marcha.
Antes de se instalar no atual endereço da Avenida Europa, o MIS percorreu regiões como Campos Elíseos, Avenida Paulista e Itaim. Porém, para garantir a estabilidade do espaço físico do MIS, o Estado encontrou o imóvel residencial pertencente desde os anos 1960 ao industrial Affonso Giaffone, construído para moradia dele e sua família. O edifício tinha a face da Avenida Europa murada e cercada por um imenso jardim, onde fica atualmente o estacionamento do MIS. Assim, numa Avenida Europa que ainda não abrigava estabelecimentos comerciais, foram iniciadas reformas de adequação técnica.
Em 27 de fevereiro de 1975, com a exposição Memória Paulistana, o Museu da Imagem e do Som finalmente abriu suas portas para o público em sua sede permanente em São Paulo. Organizada por Rudá de Andrade, diretor técnico do MIS entre os anos de 1970 e 1981, a mostra representou um importante resgate histórico-cultural da memória da capital paulista, por meio de fotografias da cidade além de retratos de personalidades e anônimos, tendo também como resultado, a edição de um catálogo. As fotografias denotavam, ainda, a vocação do MIS para a exposição de mídias ainda não totalmente consagradas pelas instituições museológicas tradicionais e, já na introdução do catálogo de Memórias Paulistanas, se liam delineados os objetivos iniciais e o perfil do MIS paulistano.
Como descrito, desde os primórdios até os dias de hoje, o museu tem como principal objetivo, “adotar as tendências museológicas mais avançadas para conseguir o caráter de museu moderno e ter como matéria a comunicação de massa, apoiada em recursos de imagens e de sons, para, assim, ser um museu vivo”. Além disso, se manter como um importante núcleo sobre comunicação cultural em um meio eficaz de difusão artística e educativa que atinja amplas camadas populares por meio da amplitude de sua programação, também era um objetivo do projeto.
Ao longo de suas mais de quatro décadas de atuação, o MIS desenvolveu sua programação e constituiu seu acervo partindo dessas premissas. São marcantes os registros fonográficos existentes no acervo, que também servem como exemplo da vocação do MIS em fugir dos cânones tradicionais da historiografia. Tradição e ruptura sempre fizeram parte da trajetória e da atitude do Museu da Imagem e do Som. Assim, a extensa programação que o MIS sediou – e continua sediando – o marcam como um importante espaço de fomento da linguagem audiovisual e da arte nas suas diferentes formas e técnicas, tanto no aspecto da produção, quanto no da exibição.
Dessa forma, muitos fatos culturais fixaram o MIS com nitidez junto ao público, artistas, críticos e produtores culturais, como um espaço atento à exibição, questionamento e debate do que existe de relevante na área. O MIS – e seu acervo é prova disso – soube oferecer visibilidade e audiência às boas obras de artes plásticas, cinema, vídeo, fotografia e música, sem deixar de atender à documentação e conservação de importantes legados artísticos de imagem e som.
Entre os anos de 1990 e 2008, enquanto assistíamos à emergência das novas mídias tecnológicas e à expansão da arte para práticas híbridas, tornou-se necessário reinventar o MIS, sem perder de vista o seu patrimônio já constituído. Seguindo o desenvolvimento da arte contemporânea e preocupado com uma visão crítica sobre essa nova produção, o Museu da Imagem e do Som, lançou-se no desafio de adequar seu conceito institucional e sua estrutura física, sempre buscando integrar memória e contemporaneidade. O MIS reabriu em agosto de 2008 inteiramente renovado para ser um museu público pronto para dialogar com a arte do século 21, sem deixar de lado a rica história acumulada desde os anos 1970. Suas instalações foram reformadas e renovadas, numa ação que possibilitou a adequação do edifício aos seus diversos eixos de atuação, mas sem se esquecer da importância de manter sua identidade como espaço cultural que fez história na cidade de São Paulo.
Na atualidade, o museu busca uma constante readequação de seu espaço e o incremento de sua programação, em busca de aumentar o acesso a bens culturais e criar novos olhares e novas releituras do papel do museu na sociedade. Caminhando em consonância com as novas linguagens da arte contemporânea e buscando ser um ambiente cultural efervescente com olhar para a memória, ações de fomento à educação e que, ainda, ultrapassa as barreiras de seu espaço físico para levar arte para todo o Estado de São Paulo.
Retirado da página: http://www.mis-sp.org.br/mis-novos-dialogos
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