Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André - E.L.C.V.

Cineclube

Data da exibição - 07/11/2010
CANÇãO DE BAAL - Após a exibição houve bate papo com a presença da diretora do filme Helena Ignez.

Local de Exibição - Auditório Heleni Guariba

2009 (Brasil)
direção: Helena Ignez
atores: Felipe Kannenberg , Djin Sganzerla , Beth Goulart , Michele Matalon , Marcelo Lazzaratto
duração: 77 min
gênero: Drama
ano de lançamento:2009
estúdio: Mercúrio Produções
distribuidora: Helena Ignez
roteiro: Helena Ignez, livremente inspirado em "Baal", de Bertolt Brecht
produção: Sinai Sganzerla, Patrícia Godoy e Ana Oliveira
música: Roberto Riberti e Carlos Carega
fotografia: André Guerreiro Lopes e Aloysio Raolino
edição: Ricardo Miranda, Júlia Martins e Guta Pacheco

Baal é um poeta e cantor que recebe um convite de Meck para um jantar oferecido em sua homenagem. Lá ele passa a ser sarcástico com os demais convidados, escandalizando-os ao cortejar a mulher de Meck. 

O filme é uma adaptação da peça escrita pelo alemão Bertolt Brecht. 


Helena Ignez cursou parte da faculdade de Direito, quando assistiu a uma peça teatral e encantou-se com a atuação de um grupo de jovens atores. Vislumbrou, então, a possibilidade de dar novos rumos à sua vida. Abandonou a faculdade e matriculou-se no curso de Arte Dramática da Universidade Federal da Bahia.Surgiu no teatro baiano em um momento extremamente vanguardista, de rompimento total com a parte mais provinciana do teatro brasileiro. Trabalhou com diversos mestres das artes cênicas, até mesmo com diretores da Broadway. Tudo isso representava uma grande inovação para a época e, logo em sua primeira aparição no cinema, ela foi dirigida por Glauber Rocha - que dispensa observações a respeito do quesito "vanguarda".Falar do Cinema Marginal sem falar de Helena Ignez seria o mesmo que ignorar a importância de Rogério Sganzerla ou Júlio Bressane no movimento. Helena Ignez é um ícone do Cinema Marginal tão importante quanto os demais pioneiros do movimento. Helena Ignez criou um novo estilo de atuar: debochado, extravagante, a violência feminina. Antes de A Mulher de Todos, possivelmente, não havia um outro filme que apresentasse com uma força tão grande a presença da mulher.Atualmente trabalha em sua produtora, a Mercúrio, em diversos projetos de longas, médias e curtas metragens além de importante atuação na cena cultural nacional.





 

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