No início da década de 1990 a prefeitura de Santo André mantinha o Núcleo de Vídeo, que realizava oficinas de roteiro, produção e direção, abertas à comunidade.
No ano de 1999 os membros da Comissão de Audiovisual do Conselho Municipal de Cultura resolveram propor a formação de curso na área audiovisual, o que acabou não se concretizando na época.
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Em 2001, no início do 3º mandato do Prefeito Celso Daniel, o dramaturgo e roteirista Luiz Alberto de Abreu, encaminhou à administração um projeto de criação de uma Escola Livre de Cinema e Vídeo inspirada nas experiências da Escola Livre de Teatro que funcionava há quase dez anos na cidade. Assim, do mesmo modo que o conceito de Glauber Rocha, o mote que inspirou a escola não significava trabalho improvisado, mas a noção de que era possível produzir e ser criativo com poucos recursos.
A escola foi inaugurada no dia 20 de agosto de 2001 e logo atraiu um grande número de pessoas: foram 246 inscritos para a primeira seleção, incluindo pessoas de outros estados que vieram morar em Santo André para fazer o curso.
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E.L.C.V. no Prédio da SCEL |
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E.L.C.V. no Cine Teatro Carlos Gomes. |
E.L.C.V. no Cine Teatro Carlos Gomes. |
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E.L.C.V. na Chácara Pignatari |
E.L.C.V. na Chácara Pignatari |
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A proposta inicial do curso era a de utilizar o Grande ABC como território privilegiado de suas atividades criativas, dentro de uma perspectiva de produção de baixo custo. Pretendia-se desenvolver uma postura estética que expressasse uma reflexão crítica sobre a realidade regional, e priorizando a dramaturgia, a direção e a utilização de recursos básicos de fotografia, som e edição.
O objetivo principal era dar oportunidade a pessoas de classes sociais menos favorecidas de se tornarem criadores de audiovisual, permitindo a expressão de seu ponto de vista, a exibição de sua realidade e a manifestação de sua criatividade, permitindo uma mudança de paradigma e da situação onde só privilegiados economicamente têm condições de realizar cinema no Brasil. Através de uma nova mentalidade, voltada para a produção de baixo orçamento possibilitada pelas novas tecnologias.
A E.L.C.V. de Santo André sempre procurou estimular a criação de um cinema condizente com a realidade regional e brasileira.
Em sua criação, e início das atividades, a escola teve como idealizadores e professores Toni Venturi, Leandro Saraiva, Waldemar Lima, Luis Alberto Abreu, Djalma Limongi Batista e Mauricio Hirata pessoas que fazem parte do cinema brasileiro, de sua história e realização.
Inicialmente a escola localizava-se no Paço Municipal de Santo André, no prédio da SCEL (Secretaria de Cultural, Esporte e Lazer), com o objetivo de integrar os diferentes espaços e recursos culturais, Biblioteca Nair Lacerda e Auditório Heleni Guariba dentre outros recursos do local.
Com o sucesso da iniciativa a E.L.C.V. passou a funcionar em dois espaços, sendo que no Cine Teatro Carlos Gomes aconteciam as aulas teóricas e práticas e o laboratório de edição ficava no T1 – sala 4 e área administrativa na sala 2 do prédio da SCEL (ou como também é conhecido o Prédio da Biblioteca).
No ano de 2009 mudou-se para nova sede na Antiga EMIA da Chácara Pignatari, que, plenamente reformada, recebeu e uniu os diferentes espaços físicos que a escola ocupava em um único local adaptado às necessidades técnicas do Curso (sala de edição, sala de produção, sala/estúdio com camarins, biblioteca e almoxarifado, secretaria, sala teórica e espaço de convivência) e demais atividades da E.L.C.V..
Após todos estes anos, administrações, pensamentos, ideologias e posturas a Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André está atuante e seguindo os princípios que fundamentaram sua fundação:
- Utilizar o Grande ABC como território privilegiado de suas atividades criativas, dentro de uma perspectiva de produção de baixo custo. Desenvolver uma postura estética que expresse uma reflexão crítica sobre a realidade regional, e priorizando a dramaturgia, a direção e a utilização de recursos básicos de fotografia, som e edição. -
Veja abaixo símbolos das diferentes turmas da E.L.C.V. através dos tempos. |
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