Curadoria de Thais Scabio, Aloysio Letra e Avelino Regicida.
Programa 2
60 min
JUVENIL
Recomendação - 14 anos
16h
Gratuito
Local: Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André - ELCV - Avenida Utinga, 136 - Bairro Vila Metalúrgica - Santo André - Clique aqui e veja como chegar.
ABECEDÁRIO DO IZY
2017
Rio de Janeiro - RJ
Experimental
18 min 39 seg
Direção: Lívia Uchôa
Roteiro: Lívia Uchôa e Fernando Dias
Izy é um ex-morador de rua que, assim como Deleuze, tem filosofia a ensinar de A a Z.
MAYRA ESTÁ BEM
2017
Recife - PE)
Documentário
7 min 46 seg
Direção: Juliana Lima
Roteiro: Juliana Lima e Catarina Apolônio
Através de narrativas o vídeo documentário Mayra está bem, sobre a solidão da mulher negra, apresenta experiências de mulheres que resolveram militar pela sua independência e contra o cruel cotidiano social imposto pelo racimo e pelas discriminações, mas que têm em comum o fato de não ter parceiros afetivos fixos. São depoimentos carregados de sentimentos causados pela exclusão e pelo preconceito.
NOSSA HISTÓRIA INVISÍVEL- BIA MATTOS/ EPISÓDIO 09
2017
São Paulo - SP
Websérie
8 min 33 seg
Direção e Roteiro: Coletivo Representapreta
Nossa História Invisível é uma web série de 10 episódios que tem a proposta de contar histórias de mulheres negras que, além de serem alvo do racismo e do machismo, também fazem parte de outra minoria social.
111 TIROS NA ALMA NEGRA
2017
Rio de Janeiro - RJ
Documentário
19 min 43 seg
Direção: Filó Filho e Pedro Oliveira
Roteiro: Filó Filho
O filme conta a mobilização da juventude negra em Madureira, bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro em 2015, após a chacina onde 111 tiros foram disparados por policiais militares contra cinco jovens negros, e depois do fuzilamento tentaram plantar uma arma no carro das vítimas.
ENTRELAÇOS
2017
São Paulo - SP
Ficção
6 min 59 seg
Direção e Roteiro: Matheus Mendes e Thais Jazyk
Cinco mulheres se reúnem em grupo de apoio. Juntas, elas revivem de forma crítica momentos de abuso.
Veja programação completa da II Mostra do Audiovisual Negro de São Paulo
Quilombos, territórios, espaços, irmandades, associações, movimentos que vão receber a 2° Mostra do Audiovisual Negro, em breve os filmes indicados por sessão.
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2º Seminário do Audiovisual Negro da Cidade de São Paulo
Em 2016, realizou-se a primeira edição do evento marcada pela fundação da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro e a realização da Mostra de conteúdos audiovisuais de realizadores negros das mais distintas regiões do país, Lab de desenvolvimento de projetos de narradores negros e Master Classes com especialistas brasileiros e estrangeiro abordando estéticas negras na tela e a expansão do mercado audiovisual negro.
Na segunda edição, vislumbramos o desafio institucional de aproximar realizadores não contemplados anteriormente - youtubers; cinema expandido; novas mídias; gamers - e garantir a continuidade das programações já consolidadas, assim, ampliando o diálogo sobre o termo ‘audiovisual’ e suas diferentes práticas com o intuito de atrair diferentes perfis de público ao evento.
- Master Classes,
- Lab Negras Narrativas
- Mostra do Audiovisual Negro.
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Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro
Historicamente, de várias formas o Audiovisual Brasileiro retratou a pessoa negra em estereótipos que partem da herança escravagista de nossa sociedade. Além disso, a própria estrutura de realização audiovisual no Brasil também assegurou lugares de subserviência a negras e negros, sendo comum que o núcleo de criação de uma obra audiovisual seja essencialmente branca e a sua execução técnica majoritariamente negra.
Zózimo Bulbul, ator e cineasta negro, problematiza esta questão já em sua contemporaneidade no Cinema Novo. A partir disso, Zózimo elaborou em gestual e corpo a representação deste drama no curta metragem “Alma no Olho” (1973) no qual o protagonismo negro é vítima de uma branquitude em seu imponderável exercício. Já próximo dos anos 2000, Joel Zito Araújo, cineasta negro e Doutor em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, analisou as estereotipias de representação ao negro em seu doutorado “A Negação do Brasil” (obra que se desdobrou em documentário) através dos diversos papéis atribuídos a atores e atrizes negras.
Há atualmente um crescente protagonismo negro no audiovisual brasileiro, no entanto para todas essas pessoas realizadoras impera a falta de políticas públicas que fomentem estas produções audiovisuais. Não obstante, há a presença de profissionais negrxs no audiovisual nas mais diferentes funções, mas ainda à ausência nos espaços de decisão ao pensarmos em produções em maior escala. No entanto, para todos esses realizadores e profissionais existe uma recorrência de faltas de oportunidades nos financiamentos de seus projetos além da difícil competição num audiovisual brasileiro já estabelecido por uma maioria branca, seja no conjunto de produtoras estabelecidas, no acesso a formação ou mesmo nas bancas de editais. Nisto fica a pergunta: Diante de um Brasil historicamente racializado, como exercer e ser possível cotidianamente o protagonismo negro no audiovisual com fluxo de projetos aprovados e financiados? Ressaltando a importância desta mídia para a representatividade da história e cultura negra no Brasil.
Diante disso, a Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro nasce e tem junto a SPCINE, Associação Mulheres de Odum e AMMA Psiquê a possibilidade de realização de sua primeira ação: o 1º Seminário do Audiovisual Negro da Cidade de São Paulo; mostrando a importância premente da população negra brasileira de ser representada e protagonizada positiva e dignamente em nossa área.
https://associacaoapan.wixsite.com/apan/seminario
https://www.facebook.com/pg/associacaoapan/