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Abertura do Festival Mazzaropi com palestra de Celso Sabadin (ELCV) e exibição de Zé do Piriquito |
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Abertura do Festival Mazzaropi com palestra de Celso Sabadin (ELCV) e exibição de Zé do Piriquito
Gratuita
Classificação: Livre
Link CulturaZ - clique aqui
Local - Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes - Rua Senador Fláquer, 110 - Centro – Santo André - Clique aqui e veja mapa de como chegar.
Sobre o Palestrante
Celso Sabadin é mestre em comunicações, professor de cinema na Universidade São Judas e na ELCV – Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André. Roteirista, jornalista e escritor, é autor dos livros “Vocês Ainda Não Ouviram Nada – A Barulhenta História do Cinema Mudo”, “História do Cinema Para Quem Tem Pressa”, e “Neo, New, Nouvelle – Três Cinemas Novos do Pós-Segunda Guerra”, entre outros.
É sócio fundador da ABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema.
Recentemente é docente na FAAP, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo em diversos aparelhos e no MIS - Museu da Imagem e do Som no projeto Pontos MIS. Foi convidada no primeiro congresso on-line de Fotografia de Moda, abordando o tema: A Fotografia de Moda no Brasil: criação ou cópia?
Contínua pesquisadora nas áreas de fotografia afrodescendente, fotografia asiática, fotografia latina entre outros temas pertinentes. Desenvolve seu trabalho como fotógrafa para agências de modelos, em diversas marcas, sites e reportagens. Colaborou em matérias sobre arte-educação em revistas como: Veja SP, Caras, Revista Cásper Líbero, Canal TV Brasil.
Sobre o Festival Mazzaropi
Festival Mazzaropi em comemoração ao centenário do Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes
O Festival será a grande atração em comemoração ao centenário do Cine Teatro Carlos Gomes em agosto no Cinemão de Quinta, uma vez que os filmes de Mazzaropi levavam centenas de pessoas ao cinema na década de 60, com grande sucesso, e será uma forma de reviver essa história.
Os filmes foram cedidos gentilmente por meio de uma parceria da Secretaria de Cultura com o Museu Mazzaropi, Cinemateca Brasileira e Reza Brava Filmes, detentores dos direitos de exibição.
IMPORTANTE: DOS 7 filmes que serão exibidos no Festival, seis deles foram recuperados e digitalizados pela Cinemateca Brasileira e Museu Mazzaropi .
A Cinemateca Brasileira e o Museu Mazzaropi recuperaram e digitalizaram seis filmes de Amácio Mazzaropi (1912-1981). Aprovado por edital da Lei Paulo Gustavo, pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, o projeto “Digitalização e Difusão de Obras de Amácio Mazzaropi” teve um investimento de R$ 200 mil e incluiu mostras e debates no segundo semestre deste ano, tanto na sede da Cinemateca Brasileira, na capital, quanto no Museu, em Taubaté.
Conhecido pelo personagem do caipira, que marcou sua carreira, os filmes dos quais Mazzaropi participou se caracterizavam pelo humor, às vezes com um toque de melodrama, que abordavam temas e discussões importantes como o racismo, a reforma agrária, injustiças sociais, e a relação entre campo e cidade. Assim, Mazzaropi construiu um conjunto de obras que se voltou para o cotidiano de grupos marginalizados da sociedade brasileira, tendo o humor como ponto central e uma linguagem popular capaz de alcançar números de bilheteria impressionantes.
“A obra de Mazzaropi ocupa um lugar especial na história do cinema brasileiro pelo seu alcance popular. Com essa importante ação, a Cinemateca Brasileira reforça seu objetivo primordial de preservar o audiovisual e de disponibilizar o acervo através do processo de digitalização”, destaca Maria Dora Mourão, Diretora Geral da Cinemateca Brasileira.
“Mazzaropi fez um cinema genuinamente brasileiro que continua sendo visto e revisto. Seus filmes ainda hoje inspiram cineastas e artistas que, como ele, buscam retratar o Brasil. O restauro digital destes seis filmes vai reavivar Mazzaropi e as nossas brasilidades”, complementa Claudio Marques, Curador do Museu Mazzaropi.
Para a recuperação das obras, o processo contemplou ações de pesquisa, conservação e digitalização de 6 títulos, que passaram a contar com cópias em formato DCP para circulação em salas de cinema. “Ao lado de tantos outros filmes brasileiros, a obra de Mazzaropi merece ser restaurada, preservada, assistida e pesquisada”, ressalta Arthur Feijó, Conselheiro do Instituto Mazzaro
Os filmes contemplados no projeto pertencem aos acervos da Cinemateca Brasileira e do Museu Mazzaropi. São obras que não possuiam cópias digitais para difusão e são importantes para filmografia de Mazzaropi, como a sua estreia no cinema, Sai da frente (1952), dirigido por Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne e produzido pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz; O Corintiano (1966), de Milton Amaral, que contém cenas de jogos do Corinthians.
LEGADO DE MAZZAROPI
A Cinemateca Brasileira conserva mais de 200 materiais audiovisuais relativos à filmografia de Amácio Mazzaropi, cujos direitos estão distribuídos em diferentes detentores; além de uma coleção de cerca de 600 fotografias, cartazes e outros materiais documentais.
O Museu Mazzaropi foi criado em 1992, em Taubaté, SP, onde, na década de 70 até meados de 80, existiam os estúdios de cinema da PAM Filmes. Possui o mais representativo acervo sobre a vida e obra do artista, com cerca de 20 mil itens, entre fotos, documentos e objetos; e atende visitantes e pesquisadores das áreas de cinema, TV, rádio e teatro, cultura popular, além de estudantes e público em geral.
LISTA DE FILMES QUE FORAM RECUPERADOS E DIGITALIZADOS e serão exibidos no Festival Mazzaropi no Teatro Carlos Gomes
1. Sai da frente (1952), direção de Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne – Titularidade Cinemateca Brasileira. (Em 04/09)
2. Candinho (1953), direção de Abílio Pereira de Almeida – Titularidade Cinemateca Brasileira. (Em 11/09)
3. Zé do Periquito (1961), direção de Amácio Mazzaropi e Ismar Porto – Titularidade Museu Mazzaropi. (em 07/08)
4. O Lamparina (1964), direção de Glauco Mirko Laurelli – Titularidade Museu Mazzaropi. (em 14/08)
5. O Corintiano (1966), direção de Milton Amaral – Titularidade Museu Mazzaropi. (Em 21/08)
6. O Puritano da Rua Augusta (1966), direção de Amácio Mazzaropi – Titularidade Museu Mazzaropi. (em 28/08)
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07/08
19h - Palestra e introdução do Festival Mazzaropi com Celso Sabadin, grande conhecedor da obra. Logo após a exibição do filme haverá uma roda de conversa com Sabadin e público.
19h30 - Exibição do filme Zé do Piriquito (1960)
GENTILMENTE CEDIDO PELO museu MAZZAROPI
Direção: Amácio Mazzaropi, Ismar Porto
Roteiro Ismar Porto
Elenco: Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Roberto Duval
SINOPSE
Zenó (Mazzaropi) é um pobre jardineiro de tradicional colégio paulistano que se apaixona por uma das alunas do local, bem mais rica e jovem que ele. Disposto a conquistá-la, ele decide ficar rico, se envolvendo nas mais variadas encrencas e situações engraçadas.
Canções
O filme contém canções como "Passe a viver", letra e música de Heitor Carillo, cantam Hebe Camargo e Agnaldo Rayol; "Gostoso mesmo é namorar", letra e música de Heitor Carillo, cantam Cely Campello, George Freedman, Paulo Molin, Tony Campello e Carlão; "Saudade me deixa", letra e música de Bolinha, canta Mazzaropi; "Jóia do Sertão", letra e música de Elpídio dos Santos, canta Mazzaropi.
Estúdio
Foi utilizado o estúdio filmagem da Vera Cruz (São Bernardo do Campo - SP), para a gravação do filme.

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